Provadores virtuais, customização de produtos e vitrines personalizadas são cada vez mais comuns no cotidiano. Mas você já se perguntou o porquê das empresas insistirem tanto no uso dessas novas tecnologias?
Com o avanço da Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) e Inteligência Artificial (IA), o comércio vem se adaptando para oferecer experiências mais imersivas, interativas e personalizadas. Essas tecnologias estão redefinindo a jornada de compra, permitindo aos usuários não apenas visualizar, mas também interagir com produtos e serviços de formas antes inimagináveis.
Vamos entender como essas inovações estão impactando o mercado, destacando seu funcionamento, suas aplicações e os benefícios tanto para consumidores quanto para empresas.
A Realidade Aumentada (AR) é uma tecnologia inovadora que integra elementos digitais ao ambiente físico, criando uma sobreposição interativa entre o virtual e o real. Utilizando câmeras, sensores ou outros dispositivos, a AR capta e processa informações do mundo ao redor, como objetos, superfícies ou até mesmo a localização do usuário. Essa interação transforma a maneira como as pessoas interagem com produtos e informações, promovendo experiências mais envolventes.
Por outro lado, a Realidade Virtual (VR) transporta o usuário para um ambiente completamente virtual. Por meio de dispositivos como headsets e controladores, o usuário é inserido em um mundo digital que o oferece uma experiência imersiva e interativa, desconectada do ambiente físico ao seu redor. Essa tecnologia é particularmente poderosa no engajamento do consumidor, pois permite que ele explore cenários únicos e experimente produtos ou serviços de maneira envolvente.
A imersão e o engajamento proporcionados pela Realidade Aumentada (RA) e a Realidade Virtual (VR) têm tornado essas tecnologias ferramentas estratégicas na criação de vínculos emocionais com os usuários. Por isso, sua utilização no comércio e no marketing vem crescendo expressivamente, sendo aplicadas de formas diversas:
A partir da Realidade Aumentada, usuários são capazes de visualizar os produtos em suas casas ou em si mesmos, por meio de seus celulares ou tabletes. Considerando as reais dimensões, cores ou texturas dos ítens, a realidade aumentada permite aos consumidores uma experimentação prévia, o que pode reduzir as chances de devoluções por conta do tamanho ou ajuste.
Exemplo desse uso são os “provadores virtuais”, especialmente populares entre marcas de cosméticos, como a MAC. Simulando uma aplicação real dos produtos na pele, esses provadores permitem que os usuários visualizem em si os tons das maquiagens, para auxiliá-los e os dar confiança na sua escolha.
Em adição, a visualização e a experimentação virtual também pode proceder a partir da Realidade Virtual. Um caso dessa ferramenta seria a marca de roupas Tommy Hilfiger, que possibilitou que os clientes assistissem aos seus desfiles a partir de headseats VR. Essa ação não apenas corroborou para uma melhor apresentação das peças mas também envolveu o consumidor em uma experiência exclusiva, independentemente de sua localização geográfica, dando-o uma sensação de inclusão e relevância.
Pode-se, também, abordar a montadora Volvo, que permite que seu público façam um passeio com os carros e visualizem seus componentes internos e externos. Esse contato imersivo pode instigar no consumidor o vínculo do consumidor com o produto, bem como seu desejo de compra.
Para além da simples visualização de produtos, tanto a AR quando a VR permitem uma experiência de compra altamente personalizada. Com elas, é possível que os clientes ajustem cor, textura, tamanho e outros detalhes dos produtos de acordo com suas preferências e o ambiente onde serão utilizados, recriando a experiência de compra de forma prática e conveniente.
Como ilustração, pode-se mencionar as marcas Nike e BMW. A primeira lançou uso da Realidade Aumentada para escanear os pés dos clientes e, assim, não apenas permití-los experimentar diferentes modelos e cores mas também indicar o tamanho ideal dos tênis. Já a segunda se aproveitou da Realidade Virtual para deixar os clientes projetarem o interior e exterior dos carros da forma que desejassem.
Independente da tecnologia utilizada, a possibilidade de customização fomenta um vínculo emocional mais forte do cliente com os produtos. Assim, aumenta-se a probabilidade de compra ao permiti-lo participar ativamente do processo de design.
Não se pode deixar de lado a realização de recomendações de produtos exclusivas para cada cliente. A partir da coleta e análise dos dados dos usuários automatizada pela Inteligência Artificial, as marcas são capazes de enviar produtos e mensagens personalizadas aos usuários.
Essa estratégia é muito comum entre plataformas de streaming, como a Netflix. Não apenas seu catálogo é montado de acordo com o histórico do usuário, como também são enviados a ele e-mails e notificações periódicas sobre lançamentos e recomendações de produções que podem ser de seu interesse.
Essa abordagem é muito eficaz para manter o interesse dos clientes, principalmente levando em conta a quantidade e diversidade de produtos abrangidos pelas marcas.
Se interessou com as aplicações da IA no mundo da comunicação? Leia mais sobre em 4 Tendências Que Vão Impactar Seu Negócio.
Em suma, as tecnologias de IA, VR e AR estão transformando mercado ao oferecer aos clientes experiências imersivas, personalizadas e altamente interativas. Essas, além de valorizarem produtos e destacarem empresas no mercado, fortalecem a confiança e o vínculo emocional entre o consumidor e a marca. Por isso, são ferramentas indispensáveis para negócios que buscam inovação, engajamento e relevância no ambiente digital.
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