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O Impacto do Instagram Reels no Mercado Publicitário

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Não é novidade que os vídeos curtos – Reels, TikTok etc. – têm dominado as redes sociais. Em meio à rotina acelerada de grande parte das pessoas, as produções de menor duração tornaram-se as mais acessadas e alteraram a forma de se consumir conteúdo na maioria das plataformas. Em consonância, as marcas aproveitam-se do enorme potencial e público presente nas mídias para a promoção de itens e serviços. Dessa forma, o mercado publicitário tem sofrido alterações e sendo impactado pela dinamicidade desse formato.

Desde 2020, o Instagram aposta no nicho e os Reels ganharam destaque na divulgação de materiais. Mas, e aí? Como aproveitar este crescimento na sua empresa? A Cria te explica!

O boom dos vídeos curtos

Na imagem, um smartphone está em primeiro plano, segurado por uma mão, com a loja de aplicativos aberta, mostrando a página do TikTok. Ao fundo, há uma tela na página do TikTok, com duas pessoas se divertindo.
Foto: Divulgação/BYoung.

Em 2014, o TikTok, ainda como Musica.ly, surgiu na China e tinha como principal proposta a dublagem de diferentes faixas nos vídeos. Três anos depois, a empresa foi adquirida pela ByteDance, desenvolvedora de outro aplicativo semelhante, que propôs a alteração do nome para alavancar a sua disseminação no ocidente.

O auge da plataforma, no entanto, aconteceu em 2019, quando 750 milhões de novos downloads foram registrados. Ciente da concorrência, o Instagram, de Mark Zuckerberg, adicionou um novo recurso em sua rede: os Reels. Desde então, a opção domina a for you dos usuários. YouTube Shorts e Kwai são as demais opções para quem deseja apostar em pequenas produções.

O efeito dos vídeos curtos no consumo de conteúdo

Na imagem, um jovem está dormindo em sua cama, embaixo de lençóis, segurando um celular. No entanto, nota-se que está à noite, pela falta de luz, enquanto o celular está aceso. Interpreta-se que ele dormiu enquanto mexia no celular.
Foto: Divulgação/Infobae.

As respostas do YouTube e Instagram ao fenômeno TikTok não são apenas uma briga por espaço e relevância, mas uma adaptação à maneira como consumimos conteúdo nas redes sociais atualmente. Os vídeos curtos representam uma revolução na internet, deixando de lado produções mais amplas e detalhadas, e valorizando o que é dinâmico e compartilhável.

Para além disso, as plataformas tornaram-se mecanismos de pesquisa entre os mais jovens, que abandonam aos poucos os mais tradicionais quando necessitam de uma informação simples. Segundo dados internos do Google, cerca de 50% da geração Z (nascidos entre a segunda metade dos anos 90 e o início da década de 2010) prefere buscar no audiovisual as respostas para questões cotidianas.

Em outra vertente, servem como veículos extremamente potentes para a viralização de produções externas, como músicas, filmes e séries. O público acessa uma pequena parte daquilo e decide, porventura, se deseja experimentar a versão completa em outro provedor. Uma série de novos artistas tem alcançado os holofotes graças a essa tendência.

No entanto, apesar de todos os benefícios, fenômenos como Instagram Reels e TikTok trouxeram problemas para a população. Por valorizarem a criatividade e muitas reviravoltas em pequenos períodos de tempo, acostumaram os espectadores a um tipo específico de conteúdo. De acordo com um levantamento da revista científica NeuroImage, as áreas do cérebro relacionadas ao sistema de recompensa são ativadas pelas curtas produções, produzindo sensações de prazer e satisfação no organismo. Então, quando alguém assiste um desses vídeos, recebe uma quantidade considerável de dopamina, o que em larga escala pode transformar-se em vício.

Os Reels como estratégia de marketing

Cientes da influência exercida pelos criadores de conteúdo, as empresas têm investido em publicidades nos meios digitais e o Instagram é a grande vitrine para uma comunicação assertiva. Roteiros criativos e histórias bem construídas se destacam, tornando as marcas atrativas e os lançamentos mais virais.

Quando comparados a posts estáticos, os audiovisuais têm taxa de compartilhamento doze vezes maior. Além disso, permitem a união de credibilidade e uma linguagem próxima à do público, com figuras conhecidas.

Os consumidores procuram autenticidade e honestidade das organizações e influenciadores. Prezam pela transparência e por uma conexão direta, e, por isso, fenômenos como os Reels e o TikTok são grandes sacadas.

Mas, afinal, como promover a sua marca no Instagram?

1. Aposte em um nicho

Todos temos preferências e os vídeos são entregues de acordo com elas. Portanto, invista em um setor específico, gere conteúdo diariamente e aproveite os temas relevantes.

2. Inove, produza e repita

Além das trends virais, as redes valorizam, e muito, a criatividade. Ter ideias novas, que inspirem identificação no seu público, e repeti-las, com consistência, é a chave para o sucesso.

Ah, e não confunda inovação com a proibição completa da busca por referências. Basear-se no que já está em alta também pode te ajudar.

3. Saiba aproveitar as ferramentas da plataforma

O Instagram disponibiliza sons, hashtags, filtros e assuntos relevantes no momento. Utilize-se deles para alcançar e atingir mais pessoas, colocando a sua marca em lugares que antes pareciam inalcançáveis.

4. Seja acessível

Promover a inclusão no meio digital também é importante. Recursos como as legendas e as descrições de áudio tornam o seu conteúdo acessível e passam uma imagem positiva da sua empresa.

Em 2024, não apostar em uma forte presença digital significa perder ótimas oportunidades. Com os vídeos curtos, a sua marca se aproxima dos clientes, oferece informações e, beneficiada pelo algoritmo, alcança um enorme público.

Se você deseja ser assertivo na criação dos seus Reels, entre em contato com a Cria e desfrute dos serviços da maior Empresa Júnior de Comunicação do Brasil. Para outras dicas, leia O Poder do Storytelling no Mundo do Audiovisual e siga a @criaufmg no Instagram.

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