Todo mundo gosta daquela história cativante que te prende de início ao fim com uma boa narrativa, não é mesmo? Ainda mais quando a história está no formato de audiovisual, isso se torna ainda mais atraente e envolvente, uma vez que estimula os sentidos da visão e da audição, colaborando para compreendermos a narrativa que está sendo contada.
Nesse sentido, no mundo da comunicação chamamos de storytelling a arte de contar histórias emocionantes com as quais o público se conecta, transmitir mensagens impactantes e envolver emocionalmente os espectadores. Dessa forma, vamos analisar as estratégias e técnicas fundamentais que tornam o storytelling uma parte essencial do sucesso do audiovisual, além de fundamentar com exemplos que evidenciam o poder de uma boa narrativa!
O termo storytelling vem do inglês, tendo a tradução como um meio de se contar narrativas. Além disso, diversas técnicas fundamentam o storytelling para contar a história da melhor maneira possível e criar uma narrativa marcante. Para isso, o autor deve se ater a elementos básicos de uma história com início, meio e fim, como personagens, ambiente, conflitos e uma mensagem. Uma vez que estão definidos esses elementos básicos, chega a hora de definir o modo como se vai contar a história. Para isso, existem diferentes estratégias que podem ser utilizadas como base, mas não necessariamente seguidas à risca.
A Jornada do Herói
Esse método de storytelling é possivelmente um dos mais conhecidos e foi desenvolvido por Joseph Campbell no seu livro “O Herói de Mil Faces”. A metodologia do autor é separada em 12 partes:
Dessa forma, diversas peças da cultura pop ao longo dos anos contêm uma narrativa completa. E para além disso, é nítido a forma com que o storytelling foi essencial para o sucesso da saga de audiovisual se manter em alta por décadas e até a atualidade.
Modo Pixar
A Pixar é uma das mais famosas produtoras de filmes animados e ganhou muita credibilidade a partir dos anos 1990 com o lançamento de franquias como Toy Story, Os Incríveis e Procurando Nemo. Na maioria de seus filmes as histórias são divididas em três atos: a apresentação do mundo, ou contextualização, que é quebrada por um evento específico. Além disso, a jornada, que permeia a maior parte da narrativa e é quando ocorrem diferentes situações com o personagem e assim acompanhamos sua transformação. E por fim, a mudança, onde o personagem se encontra em uma nova rotina, agora transformado pela resolução do conflito.
Dessa forma, um bom storytelling vem a partir de um bom roteiro! Assim caso tenha interesse em saber mais sobre criação de roteiros, confira também o nosso texto sobre o assunto!
Diferentes tipos de produtos midiáticos do audiovisual, como propagandas, clipes ou filmes, contêm o storytelling como base. Nesse sentido, trouxemos um exemplo de cada um desses segmentos de produtos audiovisuais que, por meio de histórias cativantes geram uma conexão com o público.
Heineken – Champions League (2016)
A Heineken, uma das mais tradicionais marcas de cerveja do mundo, é também um das patrocinadoras oficiais da Champions League, o maior torneio de clubes de futebol. Assim, a empresa investe pesado em campanhas e audiovisual, além de um storytelling brilhante, o que não foi diferente para a Final da Champions 2016.
A propaganda em questão construiu uma narrativa na qual apresenta um conflito para os homens: eles têm que escolher entre ir para um evento oficial da Heineken para assistir à grande final da Liga dos Campeões daquele ano ou permitir que suas namoradas vão para um spa por quatro dias. Assim, os namorados aceitam a proposta e partem para essa “aventura”. Entretanto, pouco antes de começar a final, há a quebra de expectativa ao descobrirem que, ao invés de estarem em um spa, as namoradas estão em Milão assistindo ao vivo à partida. Ao final, também há o aprendizado dos protagonistas com a mensagem da propaganda de que diz “Já pensou que ela pode gostar de futebol tanto quanto você?”. Dessa forma, a campanha promoveu a marca usando a inclusão das mulheres no futebol, a qual teve um boa recepção do público.
Michael Jackson – Thriller (1982)
O rei do pop que inovou tanto no audiovisual não poderia estar de fora dos exemplos, não é mesmo? Michael Jackson possui dezenas de clipes icônicos, entre eles o clipe de “They don’t care about us”, que foi gravado aqui no Brasil e até mesmo o de “Beat It”. Entretanto, um dos mais famosos é o do hit atemporal “Thriller”. O videoclipe, com mais de 930 milhões de visualizações no YouTube, conduz uma narrativa audiovisual impressionante que gera uma conexão imensa entre o público e a história que é contada, e por isso marcou mesmo nações, frutos de fruto uma ótima construção de storytelling.
O vídeo constrói uma história que não é totalmente linear, uma vez que há algumas quebras na história que promovem com que a narrativa se construa de modo mais psicológico para o espectador. No entanto, ainda podemos observar alguns elementos do Modelo Pixar, como a apresentação do mundo normal quando Michael e sua namorada saem do cinema e, em seguida, ocorre o conflito, que é a intimidade dos mortos-vivos. No entanto, ainda podemos observar alguns elementos do Modelo Pixar, como a apresentação do mundo normal quando Michael e sua namorada saem do cinema e, em seguida, ocorre o conflito, que é a morada dos mortos-vivos. Dando sequência, a parte da jornada se da com toda a encenação da dança icônica de Thriller protagonizada por Michael.
Ainda, um dos momentos surpreendentes do videoclipe ocorre quando a narrativa faz o espectador pensar que os monstros pegariam a namorada de Michael. Porém, somos reapresentados ao mundo normal até que, no último plano, mais uma reviravolta ocorre e descobrimos que Michael é o lobisomem que aparece no filme que estava passando no cinema.
Universo Cinematográfico Marvel (UCM)
Em tempos mais recentes, um dos maiores cases de grandes storytellings desenvolvidos definitivamente é o do Universo Cinematográfico da Marvel. Lançado em 2008 com o filme, “Homem de Ferro”, desde então a grande franquia desenvolvida pelo produtor Kevin Feige já possui mais de 30 filmes. Sendo que, a linearidade e conexão entre as obras são o diferencial do sucesso da famosa saga de super-heróis.
No caso do UCM, é possível identificar a construção da jornada do herói de duas maneiras diferentes. A primeira seria individual em cada filme, em que há uma jornada de um herói que se inicia e conclui no próprio longa metragem. Já a segunda, diz respeito ao modo como existem histórias maiores que envolvem mais de um filme e que, dessa forma, possuem suas próprias jornadas de personagens principais que são mais importantes para a franquia, como Homem de Ferro, Capitão América e Thor.
E você? Qual produto audiovisual que te marcou profundamente por conta de um storytelling bem desenvolvido? Se você gosta desse mundo, veja também o nosso texto sobre as 6 razões porque o audiovisual pode ajudar a sua empresa! E não deixe de conferir aqui como utilizar o audiovisual de forma estratégica para criar produções incríveis!
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