Thor, Homem de Ferro, Hulk, Capitão América… Com certeza você conhece todos esses nomes e sabe quem foi responsável pela sua criação. No entanto, para a editora Marvel Comics ganhar o prestígio que possui hoje, um longo caminho precisou ser percorrido. Ficou curioso para saber como uma empresa que quase foi à falência conseguiu chegar aos holofotes e quebrar recordes de vendas e bilheteria? Então vem com a gente!
Muito antes do sucesso dos Vingadores e da Disney, a Marvel passou por muitas dificuldades num passado recente, tanto que teve que se virar como podia para sobreviver. Por exemplo, no final dos anos 90, quando se encontrava à beira da falência, teve que vender os direitos de alguns dos seus personagens mais icônicos: o Homem Aranha, que foi adquirido pela Sony, além dos X-Men e o do Quarteto Fantástico, negociados com a Fox.
Diante de uma complicada situação financeira e com muitos de seus personagens agora indisponíveis, a Marvel só tinha uma única opção para sair dessa situação: se reinventar. Vamos conhecer alguns dos pontos adotados pela empresa para conseguir se reerguer e se tornar o gigante que é hoje!
Uma sacada da Marvel fez com que a empresa caísse no gosto do público: a promoção de um universo compartilhado entre suas histórias. Nesse sentido, todo um plano foi traçado para possibilitar que os filmes produzidos a partir de então se conectassem.
Assim, entre 2008 e 2011 foram lançados longa-metragens de Thor, Homem de Ferro e Capitão América, histórias essas que se combinariam para fazer parte da produção que mudou de vez o patamar da Marvel: Vingadores (2012).
Depois do estrondoso sucesso dessa estratégia, a Disney comprou a empresa, oferecendo uma estrutura e suporte financeiro nunca antes visto para a Marvel. A partir daí, o trem nunca mais descarrilhou.
Para toda marca alcançar sucesso, é necessário ter uma construção de marca bem feita. E se tem uma coisa que a Marvel conseguiu fazer com sucesso foi montar seu branding e um bom marketing.
No começo dos anos 2000, histórias de herói não eram nenhuma novidade. Contudo, ao levar para a telona personagens que conseguissem despertar uma sensação de identificação com o público, o jogo virou totalmente. Assim, ao invés de seres humanos intocáveis e infalíveis, os espectadores passaram a acompanhar histórias ficcionais que apresentavam problemas reais.
Por exemplo, o Homem-Aranha, uma das várias criações do quadrinista Stan Lee, apresentava uma complicada missão de conciliar sua vida de herói com a pessoal: suas obrigações como estudante, sobrinho e também sua complicada vida financeira.
A Marvel sempre foi uma marca um pouco a frente das questões sociais se comparada aos seus concorrentes. Por exemplo, o primeiro herói negro é de autoria da empresa: o famoso Pantera Negra, criado em 1966 por Stan Lee e Jack Kirby.
Não obstante, isso pouco significa se tais questões também não fossem levadas para a telona. E foi justamente isso que a Marvel fez: além de incluir personagens e atores de diferentes grupos sociais, possibilitou que eles fossem representados com filmes próprios.
Além do já citado Pantera Negra (2018) e de Homem Aranha no Aranhaverso (2018) diante da questão de raça, as mulheres ganharam destaque com filmes como Capitã Marvel (2019) e Viúva Negra (2021), e por aí vai. A Marvel teve uma excelente capacidade de enxergar uma demanda de representatividade em seu público, que não se reconhecia em seu universo de heróis.
Sendo uma das principais referências no ramo do entretenimento na atualidade, a Marvel Comics desenvolve estratégias de marketing que foram largamente copiadas na indústria. Destacamos algumas delas, mas são muitas as lições que podemos tirar da empresa de quadrinhos. Caso você queira mais algumas dicas de como construir um branding forte em torno da sua marca, acesse este link.
Obrigado e até a próxima!
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