Com o lançamento do filme da Barbie cada vez mais próximo, é importante falarmos sobre a história dessa boneca icônica que marcou gerações, reforçou empoderamento feminino e deu visibilidade para diferentes culturas ao redor do mundo.
Origem da Barbie
A famosa boneca Barbie foi criada em 1959 pela empresária Ruth Handler, presidente da empresa norte-americana de brinquedos Mattel. A ideia surgiu quando Ruth viu sua filha Barbara brincando com bonecas e imaginou elas como mulheres adultas, já que na época o comum eram bonecas que representavam apenas crianças. Outra grande inspiração para a criação da Barbie foi a boneca alemã Bild Lilli, comercializada desde 1955 no continente europeu.
Atualmente, Barbie pode ser considerada a boneca mais famosa do mundo e, desde sua criação, tentou representar o ideal feminino: uma mulher linda e jovem. Assim, é notório as críticas em torno da imagem da boneca, ao privilegiar o padrão da mulher loira e o culto à magreza. Com o passar do tempo, Barbie se tornou um símbolo de representatividade feminina, com o slogan “Você pode ser o que quiser”, ao trazer diversidade de corpos e também de tons de pele.
Barbie Vintage Ponytail, inspirada em Bild Lilli. Fonte: Equinócio Play
Empoderamento Feminino
Além de um brinquedo, a Barbie também contribui para o empoderamento feminino tendo várias versões de si em diferentes profissões, como atleta, médica, jornalista, entre outras. . No seu lançamento, a boneca teve duas versões: uma morena e uma loira, sendo a última a que mais vendeu e marcou no mercado de brinquedos.
No ano de 2016, a Barbie alta e loira passou por uma grande transformação com a nova linha denominada como “Fashionistas”ao trazer uma variedade de corpos e o empoderamento. Inclusive, tal feito, chegou a ser capa da revista Time que se mostrou uma verdadeira evolução ao se deparar com uma boneca mais diversa e inclusiva.
Capa revista Time, fevereiro de 2016. Fonte: O Globo
Representatividade
Com o passar do tempo, versões da boneca com diferentes tons de pele, cor e tipos de cabelo, foram sendo criadas. Em 1980, foi criada uma coleção onde a Barbie usava roupas típicas de vários países como México, Chile, Jamaica, Brasil, Japão e Nigéria. Atualmente, não é só pela roupa que a boneca representa as diferentes culturas do mundo, temos bonecas que representam costumes e etnias diversas.
No ano de 2021, as jogadoras olímpicas e paralímpicas mexicanas Paola Espinosa, Francisca Mardones e Paola Longoria foram homenageadas pelas bonecas da Mattel. A primatologista Jane Goodall e a biomédica baiana Jaqueline Goes também ganharam a sua versão do brinquedo. E além do mais, como um grande símbolo na luta pela diversidade e inclusão, a atriz Laverne Cox, foi a primeira mulher trans a ter uma versão sua na boneca.
Atriz Laverne Cox. Fonte: Rolling Stone
Além disso, no ano de 2018, em comemoração ao Dia da Mulher, a Mattel anunciou a campanha #MoreRoleModels. Essa, por sua vez, conta com a representatividade de personalidades conhecidas mundialmente, como Frida Kahlo, Katherine Johnson e Amelia Earhart.
Campanha More Role Models. Fonte: Bleeding Cool
Live-action Barbie
O filme da Barbie, estrelado por Margot Robbie, vai ser lançado em 2023 e é super importante falar sobre a representatividade que ele promete trazer. Com várias bonecas de diferentes profissões, tons de pele, tipos de cabelo e explorando a potencialidade da personagem e suas variadas versões. Nas fotos lançadas, vemos diferentes modelos da Barbie, com a frase “Barbie é tudo”. No entanto, o boneco Ken, conhecido por ser o namorado da Barbie, é nomeado como “apenas o Ken”. Enquanto a Barbie é tudo, o Ken é apenas isso: o Ken.
Margot Robbie e Ryan Gosling como Barbie e Ken, respectivamente. Fonte: Vogue
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