Toda organização é composta por colaboradores que compõem sua equipe de trabalho. Muitas vezes, esses são apenas receptores passivos das demandas da organização, realizando suas entregas obrigatórias. Em outros momentos, os colaboradores estão suficientemente envolvidos com a organização a ponto de se importarem e, proativamente, proporem inovações. Passam assim a criar projetos e tomarem frente de iniciativas dentro do negócio para ajudá-lo a crescer. Esse envolvimento não se contrata formalmente, mas pode ser previsto e fomentado pelos estímulos corretos. Uma das ferramentas para ajudar nesse processo é a Curva de Engajamento.
Como anteriormente dito, Curva de Engajamento é uma forma de prever as etapas de envolvimento de um público em determinada organização. Ela pode ser usada para organizar programas o estímulos ideais para cada momento pelo qual esse grupo passar.
No início da Curva de Engajamento, o que desperta interesse do colaborador com a instituição é a curiosidade. Sendo assim, é o momento de estimular o público com gatilhos que o leve a se envolver mais com a causa. Isso vai desde um call to action que o leve para outro material ou plataforma da empresa, até uma palestra que o convida a um outro evento da instituição. A ideia é despertar nele a curiosidade de conhecer mais.
Posteriormente, conforme o colaborador amadurece na curva, seu engajamento passa a estar mais atrelado com o desejo de agir, de fazer parte daquilo. Nessa fase, cabe aos líderes e gerentes capacitar o membro, para que ele se torne o mais apto possível a colaborar e co-criar. Em tal momento, o colaborador está mais aberto a novos aprendizados e experiências, desde participar de treinamentos até conhecer novas pessoas.
O terceiro grau da Curva prevê o estágio em que o sujeito se torna, de fato, voluntário da causa – o momento onde ele se sente não só satisfeito em ser parte, mas inspirado a engajar-se mais. Essa fase é ideal para que o colaborador seja responsabilizado por mais projetos, pela execução de ideias e pela operacionalização de novos processos.
Por fim, chegamos ao último nível da Curva de Engajamento, onde costumam estar situados profissionais mais maduros, com maior tempo de organização, maior adequação ao fit cultural da empresa e maior resiliência com os desafios que enfrentaram lá dentro. Nesse grau, o que move os colaboradores não são mais unicamente seus interesses pessoais – que os levam a querer se capacitar ou a aprender mais. No quarto nível, o estímulo adicional que se tem é a vontade do colaborador de querer melhorar a instituição. Por acreditar nela e em seu potencial de realização, o sujeito deixa de se tornar um receptor passivo das demandas pré estabelecidas da organização; e passa a contribuir com novas ideias e criações para que a causa cresça.
Nessa etapa, a sensação do colaborador é a de que, após muito aprender naquele ambiente, passa a ser seu papel também contribuir para a organização com o conhecimento que adquiriu. Sendo assim, é ideal estimular o público nessa fase da Curva de Engajamento a co-criar. Isto é, deixar de apenas colaborar com o que lhe é pedido, mas pensar em novas formas de melhorar a instituição. Como por exemplo criar e tomar frente de projetos maiores, engajando mais pessoas e fomentando inovação para deixar a organização viva. É o momento ideal para que esse colaborador assuma cargos de liderança e ganhe mais notoriedade e espaço de influência na empresa, a fim de engajar mais pessoas junto a ele.
Entender em que etapa da Curva de Engajamento estão os seus colaboradores é fundamental para saber quais expectativas ter sobre o trabalho deles, como cobrar suas entregas e, principalmente, que estímulo aplicar sobre eles, a fim de receber melhores resultados pessoais e para o funcionamento da instituição. A Curva de Engajamento não é a única ferramenta necessária para o gerenciamento de um time – é sempre importante ter uma equipe de profissionais da área que cuidem do RH da sua organização – mas ela pode ajudar a prever o envolvimento dos colaboradores com a instituição e contribuir com os líderes para uma melhor condução de suas equipes.
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