A pandemia de COVID-19, pouco a pouco, invadiu nossas ruas, hospitais e lares. Algo que, até poucos meses atrás, parecia apenas um plot de filme sci fi distante, virou o mundo que conhecíamos de cabeça pra baixo e agora nos força a reinventar nosso dia a dia e nossas estratégias. Um fenômeno que tem recebido grande destaque e engajamento virtual desde o início da quarentena são as lives.
Às vezes encabeçadas por nomes da música e cumprindo uma missão de entretenimento, mas às vezes também com um objetivo sócio-educacional e/ou instrutivo, levando debates, palestras e aulas ao público geral de modo adaptado.
Mas por que as lives ganharam tanta força?
A live no contexto da internet não é nenhuma novidade. Já a alguns anos, essas transmissões virtuais são bastante populares e têm sido uma maneira notória de difusão de informação na era digital.
O surgimento da COVID-19 e a urgência do distanciamento social deram uma nova importância a essa ferramenta, que deixou de ser um modo alternativo (mas cada vez mais presente) de transmissão e se tornou um recurso fundamental para nos dar um falso senso de normalidade, divulgar informações sobre a pandemia e arrecadar fundos para o combate ao vírus.
Visto que a internet, nos tempos atuais, tem um alcance tão amplo e essas ferramentas já eram conhecidas e aplicadas (mesmo que de modo reduzido) no passado, o contexto do distanciamento social foi ideal para incentivar as pessoas a experimentarem processos presenciais em um ambiente virtual.
E como isso tem se saído na prática?
Mais de três milhões de pessoas assistiram, simultaneamente, as lives de Jorge & Matheus e Marília Mendonça. De acordo com um estudo da consultoria Forrester e da IBM, a audiência das lives é até 20 vezes maior do que a dos vídeos gravados e dados do Youtube obtidos pela revista EXAME indicam que a pesquisa por lives cresceu 4.900% desde o início da quarentena.
O impacto e alcance das lives tornou possível que a cantora Lady Gaga organizasse e levantasse mais de 125 milhões de dólares para o combate à COVID-19 por meio do especial “One World: Together at Home”. Por outro lado, o doutor em microbiologia Atila Iamarino já chegou à marca dos milhões em lives sobre o coronavírus desde o início da pandemia, ajudando a informar, cada vez mais, sobre a situação em que estamos vivendo e quando vamos sair dela.
Nem todas as transmissões tem milhares de visualizações, mas é fato que elas possuem um grande potencial de alcance e, portanto, são uma ferramenta vantajosa na produção de conteúdo.
Então como eu posso usar a lives ao meu favor?
Além de uma oportunidade de transmitir conhecimento, as lives podem ser uma ferramenta de divulgação da sua marca. Por meio de um conteúdo relacionado aos seus serviços e que dialoga com um público mais geral, é possível construir uma relação mais próxima aos internautas e gerar novos clientes.
A Greco Design, agência de design gráfico de Belo Horizonte, por exemplo, recentemente começou a divulgar e realizar “aulas abertas” sobre o mundo do design por meio das lives, enquanto a Centauro passou a realizar transmissões diárias em seu Instagram ensinando a fazer exercícios em casa.
Além de facilitar o contato com o público, as lives são um ótimo recurso para evidenciar o seu posicionamento em meio à pandemia e, o mais importante, ajudar pessoas durante uma situação tão delicada.
E o que devo fazer agora?
As ferramentas de transmissão virtual são fáceis de serem acessadas por estarem disponíveis na maioria das redes sociais, além de simples manuseio. Se você tem interesse na produção de conteúdo audiovisual (como as lives), principalmente para o Youtube, se informe mais aqui mesmo no nosso blog.
Por fim, não deixe de assinar a nossa Newsletter e ficar por dentro de todas as novidades no mundo da comunicação.