No universo do planejamento de marketing, existem diversas formas de traçar estratégias para melhorar o seu negócio: uma delas é a Matriz SWOT. Para construir uma dessas, é necessário entender as características da empresa, do mercado e do público da marca.
Criada para ajudar no desenvolvimento da marca, a Matriz SWOT é uma das ferramentas mais usadas no planejamento estratégico. Por meio dela, é possível traçar fatores internos e externos, que interferem diretamente nas estratégias de marketing.
Na matriz, a sigla SWOT significa: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats. Traduzindo esses termos, a matriz busca a traçar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que permeiam o seu negócio. Comumente conhecida no Brasil como Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), a ferramenta de planejamento é construída como uma tabela, com duas colunas e duas linhas, nas quais são organizados todos os pontos levantados acerca da empresa.
Criada na década de 1960, pelo consultor empresarial Albert S. Humphrey, passou por diversas reformulações até chegar ao modelo utilizado hoje em dia. Por ser bastante simples, mas muito eficaz, a Matriz SWOT se popularizou no planejamento, desde em empresas recém lançadas até em marcas bastante consolidadas. Com o uso da ferramenta, é possível: sintetizar pesquisas e insights internos e externos à empresa, estabelecer prioridades de ação, construir estratégias preventivas e de combate, tirar ideias do papel, diagnosticar o negócio e muito mais.
Antes de colocar em prática, é necessário entender o que cada termo significa e como trabalhar em cima dele. Por isso, explicaremos como caracterizar as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, pensando nos fatores internos e externos, e daremos dicas de planejamento para construir esses tópicos na sua própria Matriz SWOT.
São entendidas como fatores internos que são vistos como diferenciais dentro da sua empresa, principalmente em relação aos concorrentes. Assim, para elencar as forças, pode-se pensar, por exemplo:
São caracterizadas por fatores externos que criam ambientes favoráveis ao desenvolvimento da empresa. Dessa forma, estão fora do controle da marca, mas podem ser explorados na criação de estratégias de potencialização. Assim, são necessárias pesquisas para entender melhor as oportunidades de mercado, mas podem surgir como:
São vistas como fatores internos que prejudicam o crescimento do negócio, mas são passíveis de alteração. Dessa forma, para a construção dessa etapa, é necessário ter bastante honestidade, afinal, todas as empresas tem seus altos e baixos, e é indispensável ter consciência dos pontos negativos, para poder crescer ainda mais. De tal modo, para mapear as fraquezas, deve-se considerar:
São percebidas como fatores externos que impactam negativamente na marca. Assim como as oportunidades, estão fora do controle da empresa, mas se mapeados podem ser contornados antes que virem um problema. Desse modo, por serem externos, também é necessário uma pesquisa para entender melhor o mercado, mas é possível se guiar por:
Traçar todas as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças já contribuem muito para entender melhor o contexto no qual a empresa está inserida. Além disso, a Matriz ajuda também no conhecimento interno sobre pontos positivos e negativos que a marca possui.
Mas, no fim de tudo, como elaborar estratégias usando os pontos levantados?
A resposta é simples: cruzando os conceitos básicos da Matriz SWOT.
Na prática, ao analisarmos como as fraquezas e forças encontradas na análise estão influenciando a probabilidade das ameaças e oportunidades acontecerem, estamos pensando em estratégias, que servem como base para a criação de planos de ação.
A partir dos insumos coletados no preenchimento da Matriz SWOT, são possíveis traçar quatro cruzamentos, pensando em quatro tipos diferentes de estratégias. Dessa forma, vale dizer que esses cruzamentos são dados entre: forças e oportunidades, forças e ameaças, fraquezas e oportunidades, fraquezas e ameaças.
O cruzamento entre esses fatores internos e externos constituem uma estratégia ofensiva. Sendo assim, com ela, é possível perceber o quanto uma força contribui para que uma oportunidade aconteça. Desse modo, é uma estratégia que tem como intuito o desenvolvimento de um ponto positivo da sua empresa.
Por meio desse cruzamento, consegue-se traçar uma estratégia de confronto. Nesse sentido, a estratégia leva tal nome porque, por meio dela, se analisa formas de minimizar as possibilidades de uma ameaça acontecer, confrontando por meio do uso das forças da sua marca.
Ao cruzar os pontos internos e negativos, com os pontos externos e positivos, temos uma estratégia de reforço. Nesse sentido, essa se mostra bastante útil quando é necessário planejar formas de minimizar os impactos que uma fraqueza pode ocasionar no surgimento de uma oportunidade. Sendo assim, são pensadas ações para que os pontos internos negativos não interfiram nos benefícios que chegam do mercado.
Esse é um dos cruzamentos mais críticos, no qual o cenário da empresa é mais afetado. Por isso, essa é uma estratégia de defesa, que tem como intuito diminuir as perdas e impactos negativos que o negócio pode sofrer diante das ameaças em relação às fraquezas. Dessa forma, é pensado maneiras de como se antecipar para que essas ações não ocorram.
Utilizando disso, fica fácil construir um planejamento de marketing bastante analítico e bem estruturado. Assim, uma dica é traçar diversas estratégias a partir de cada cruzamento, enriquecendo ainda mais no crescimento da empresa.Depois de tudo isso, se você gostou da análise SWOT e deseja entender melhor como construir um planejamento de marca forte, dá uma olhada no post da Rafaela, onde ela explica o passo a passo desse processo!
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