Mídia

4 passos para desenvolver a comunicação não violenta

4.3/5 - (7 votes)

Comunicação Não Violenta (CNV) é um conceito desenvolvido pelo psicólogo Marshall Rosenberg em seu livro de mesmo nome. Ela consiste basicamente em uma técnica que estimula a empatia nos diálogos, a fim de uma comunicação mais eficaz.

Marshall assume, em seu estudo, que somos todos compassivos por natureza. No entanto, aprendemos com a cultura dominante a nos comunicarmos de maneira violenta. Além disso, muitas vezes, transformamos um diálogo em uma competição em que ambas as partes se atritam e saem perdendo.

A comunicação violenta normalmente é potencializada por dores e traumas pessoais mal resolvidos. Eles tendem a criar repulsa e desfocar a conversa da informação que realmente tem importância para as duas partes.

Portanto, é importante que saibamos 4 passos simples e capazes de melhorar nossos hábitos comunicacionais, facilitar a convivência com o(s) outro(s) e trazer mais resultados através de conversas.

Passo 1 – Não confira atribuições de “certo” e “errado” à sua fala

Quando, em uma conversa, há um julgamento do que é certo e indiscutivelmente errado, haverá, consequentemente, certa competição em prol de “vencer” através de argumento, ou seja, mostrar que o outro está errado.

Por isso, quando alguém fizer algo que não é considerado correto, não chame sua atenção dizendo que ele está errado. Ao invés disso, fale como você se sentiu em relação à tal atitude e mostre o porquê dela não ser adequada. Desse modo, o sujeito desenvolverá empatia e, assim, tende a entender melhor o seu ponto e a mudar de atitude mais facilmente.

Passo 2 – Sempre demonstre humanidade

O que possibilita a empatia é a visão do outro como um ser humano. Parece óbvio, mas muitas vezes a imagem que projetamos sobre outra pessoa não expressa uma situação de humanidade, considerando toda a subjetividade que tal estado (o de ser humano) envolve. Desse modo, falar dos sentimentos confere uma imagem mais humanizada para o outro. É basicamente nesse ato de se colocar no lugar do outro que se constrói a empatia.

Passo 3 – Seja honesto e sincero

Diferente do que muitos pensam, a CNV não é ser falso ou “pisar em ovos” para falar com alguém, muito menos escutar certos insultos calado(a).

Para que a comunicação eficaz de fato aconteça, são necessárias honestidade e sinceridade do locutor para com o interlocutor. É importante não confundirmos sinceridade com falar tudo sem se importar com o outro. Isso muitas vezes ultrapassa os limites do respeito e, portanto, está longe de se integrar ao que estamos falando aqui.

A Comunicação Não Violenta, portanto, deve ocorrer de maneira orgânica para que a honestidade seja de fato demonstrada. Para isso, é preciso que ela vire uma prática diária, até que se torne um hábito e ocorra de forma natural e genuína.

Passo 4 – Para começar a praticar: divida o diálogo em partes

Como já foi dito, a prática da Comunicação Não Violenta é essencial para criar o hábito da empatia e da comunicação eficaz. Algo que, por consequência, irá melhorar diversos aspectos da convivência com o(s) outro(s).

Para isso, aí vai um pequeno resumo de como deve ser um diálogo que respeita tudo o que foi falado. É importante lembrar que a comunicação deve ser algo orgânico e intuitivo. Contudo, esse padrão pode ajudar na prática para quem ainda não está familiarizado com o tema.

Fonte Instituto Tiê

Pronto, agora você já sabe a importância da Comunicação Não Violenta e o impacto que ela produz no cotidiano. Caso queira se aprofundar ainda mais, o livro do psicólogo que desenvolveu essa pesquisa é um ótimo recurso. Que tal se aventurar pelas demais áreas da comunicação? Nesse texto você descobre os 6 passos para a comunicação mais clara e objetiva.

Redator da Cria

Share
Published by
Redator da Cria

Recent Posts

3 erros que prejudicam suas vendas na Black Friday

A Black Friday é uma oportunidade única, mas para aproveitá-la é preciso ser estratégico. Confira…

1 dia ago

A importância do Aftermovie para o fortalecimento de marcas

Veja o que é e qual a importância do Aftermovie para o fortalecimento de marcas…

1 semana ago

Como o fascínio da Geração Z pela nostalgia influencia as marcas

Apesar dos avanços tecnológicos, a tendência entre os jovens é de retomar nostalgicamente o passado.…

2 semanas ago

Consultoria de Marca: o caminho para transformar sua empresa

Aprenda como a consultoria de marca fortalece sua identidade no mercado e cria conexões emocionais…

3 semanas ago

Como impulsionar as vendas no Halloween

A chegada do Halloween traz consigo uma ótima oportunidade para você se aproximar do seu…

4 semanas ago

Naming: a estratégia de reconhecimento de marca

A escolha do nome de uma marca não é aleatória, mas um processo estratégico que…

1 mês ago