MEJ: O que é e o que a Cria tem a ver com isso

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O que é o MEJ?

Há mais de 50 anos, na França, um grupo de jovens encontrava-se insatisfeito com as limitações da vivência acadêmica. Isso porque, apesar de extremamente engrandecedoras, as faculdades tendiam a ter poucas experiências práticas. Assim, a fim de sanar essa necessidade e entrar em contato com o mercado de trabalho, surgiu a ideia de criar uma empresa – vinculada à faculdade – completamente gerida por alunos. E, dessa forma, foi fundada a primeira Empresa Júnior.

A ideia, que a princípio pareceu inconcebível para muitos, provou-se um sucesso ao longo de mais de cinco décadas. Atualmente, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) conta com a participação de mais de 1000 empresas juniores ao redor do mundo, sendo o Brasil o local mais forte do movimento.

As instâncias do MEJ

Um movimento de tamanha escala precisa ser organizado para funcionar. Para isso, ele é dividido em diversas instâncias que buscam viabilizar, facilitar e integrar a vivência em uma empresa júnior.

Junior Enterprises Global Council

A Junior Enterprises Global Concil é a instância máxima do MEJ. Apesar de não ter uma presença direta na rotina de uma Empresa Júnior, a JE tem diversas funções importantes, como a representação do MEJ, o auxílio na criação de EJs em novos países e a promoção de grandes eventos de conexão global.

Brasil Júnior

Como dito anteriormente, o Brasil é o país onde o MEJ tem mais força. Apesar de o movimento ter chegado no Brasil apenas no fim da década de 80, atualmente contamos com mais de 320 empresas juniores brasileiras, que movimentam mais de 11 milhões de reais.

Como referência máxima nacional, temos a Brasil Júnior – uma instância que busca ser suporte para as instâncias estaduais. Além de um suporte logístico e técnico, a Brasil Júnior tem a função de conectar a rede de empresários juniores e, para isso, uma de suas ações é a realização o ENEJ: Encontro Nacional de Empresários Juniores.

Em 2018, o ENEJ ocorreu em Ouro Preto, contando com diversos palestrantes, workshops e mais de cinco mil jovens. Você pode conferir um pouco da experiência dos nossos criers por lá nesse link.

FEJEMG e a Beagá Junior

A federação mineira, que é a maior do Brasil, é chamada de FEJEMG. Ela é um pouco mais próxima das empresas juniores, mas a sua função é dar suporte às instâncias regionais. Essa organização promove diversos programas, como treinamentos de liderança. Já os núcleos regionais, como a Beagá Junior, são os órgãos mais próximos diretamente das empresas juniores. Essa instância acompanha tanto o desenvolvimento da empresa quanto o desenvolvimento pessoal dos empresários, por meio da promoção de eventos como a “Reunião Regional”, na qual a Cria vem marcando forte presença.

As empresas juniores

Agora que já conhece um pouco mais sobre a organização do MEJ, você pode se perguntar: mas o que, de fato, faz uma empresa júnior e quais são as diferenças se comparadas às demais empresas?

Para entender essa questão, é preciso voltar no cerne da criação do movimento. As empresas juniores foram criadas para dar a possibilidade de uma vivência real de mercado de trabalho aos universitários. Por isso, os processos nesses lugares são voltados para o desenvolvimento do jovem, de forma a impactar não só o mercado, mas também a experiência profissional do universitário.

Com isso, surgem algumas características próprias da empresa júnior:

Preços mais baixos

O trabalho em uma EJ é voluntário. Por isso, é possível que esse tipo de empresa cobre preços abaixo do mercado, a fim de atender principalmente pequenos e médios negócios que ainda não tem um orçamento para investir em empresas seniores.

Já o dinheiro que entra na empresa é voltado não somente para o sustento da EJ, como também para a capacitação dos membros e melhorias internas. Assim, a experiência se torna mais completa, possibilitando um desenvolvimento profissional e, consequentemente, projetos cada vez melhores.

Responsabilidade social

As empresas juniores – principalmente aquelas advindas de faculdades públicas – têm uma forte cultura de retorno à sociedade. Isso não é feito apenas pelos projetos regulares, que buscam impactar pequenos negócios por preços mais baixos. Mas também por projetos sem fins lucrativos voltados para organizações envolvidas com causas sociais, chamados “projetos RSE”.

Você pode entender mais sobre projetos RSE nesse link.

Alta qualidade

Não é porque os preços são mais baixos ou por serem compostas por jovens universitários que as empresas juniores entregam serviços de baixa qualidade. Pelo contrário, as EJs possuem o acompanhamento de diversos locais.

Além das instâncias supracitadas – a Beagá, FEJEMG e Brasil Júnior – as empresas juniores também contam com o acompanhamento de professores da própria universidade, que dão um suporte técnico e específico para os projetos.

Algumas empresas juniores, como a CRIA UFMG, possuem parcerias com empresas seniores de renome no mercado. Assim, os projetos também são orientados por aqueles que já fazem – e fazem bem – os serviços ofertados pela EJ.

Quer conhecer melhor como nossa empresa funciona? Mande seu contato aqui para  marcarmos uma conversa!

Redator da Cria

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