Você já reparou que o marketing se assemelha muito à biologia? Temos o ciclo de vida do produto, o neuromarketing e o efeito placebo, por exemplo. Essas semelhanças não são meras coincidências, muito pelo contrário. Cada um desses termos e estratégias foram pensados tendo como base fundamentos que encontramos na área biológica.
Seguindo essa linha de raciocínio, aqui vai um primeiro questionamento: você já ouviu falar dos famosos remédios de farinha que fazem com que os pacientes se sintam curados? Bom, apresento-lhes o efeito placebo! Os efeitos psicológicos desse tipo de tratamento podem não só reduzir a ansiedade, mas também te induzir a comprar ou não de uma marca. E é aí que o Marketing entra!
Se você quer entender mais sobre como o marketing pode induzir o comportamento de seus consumidores por meio do efeito placebo, é só continuar lendo!
Há algumas décadas, as empresas não precisavam de muitos esforços para venderem. O mercado ofertava produtos e as marcas baseavam seus preços em uma margem de lucro por ela definida. Os consumidores não tinham muitas opções de compra e empresas concorrentes praticamente não existiam. Portanto, essa tática apresentava grande funcionalidade.
Com o passar do tempo, entretanto, concorrentes foram surgindo e o mercado passou a ter como base a demanda da população. Dessa forma, o preço e a qualidade do produto se tornaram fatores muito importantes nas vendas de uma marca. Foi nesse momento que começaram a surgir diversas estratégias de precificação e estudos relacionados ao preço de um produto e suas implicações. É aí que nasce o efeito placebo em marketing.
Antes de explicarmos o que é efetivamente o efeito placebo, aconselho que assista o vídeo abaixo!
Como você deve ter visto, o efeito placebo está diretamente ligado ao consumo conceitual! Assim, as expectativas do consumidor passam a influenciar em seu comportamento de compra e, como consequência, no desempenho do produto final.
O efeito placebo pressupõe que é possível melhorar o desempenho de um produto sem modificá-lo.Trata-se de uma interação entre corpo, mente e cérebro!
Não podemos negar que o preço tem um papel crucial na escolha do cliente. Os consumidores, de modo geral, tendem a associar o preço baixo de um produto a uma qualidade inferior ou a um mal desempenho. Esse é o efeito placebo.
Apesar de sabermos que essa relação nem sempre é real, esse fator possui uma força psicológica muito grande em nossas atitudes de compra. Constantemente somos induzidos ao consumo de maneira inconsciente.
Trata-se de um ciclo vicioso. Quanto mais vezes uma pessoa sente que um produto é melhor que outro por meio do efeito placebo, mais ela irá consumir desse mesmo produto. Está duvidando? Então vamos partir para alguns exemplos!
Um dos mais famosos experimentos do efeito placebo de marketing ocorreu em 2008. Várias pessoas foram divididas em dois grupos e consumiram dois produtos iguais, porém com preços diferentes. O primeiro grupo ingeriu um placebo que custava apenas US$0,10, já o segundo consumiu um que custava US$2,50.
As pessoas do segundo grupo afirmaram que ele tinha um desempenho muito melhor do que as pessoas do primeiro. Os consumidores demonstraram na prática que produtos mais baratos aparentam ter menos eficácia.
Ainda não se convenceu? Bom, um outro estudo realizado por alunos da Universidade de Bonn, indicou que o preço altera a percepção do gosto do consumidor.
Nesse segundo caso, o experimento ocorreu com vinhos. Um grupo de 30 voluntários recebeu amostras de vinhos e o preço de cada um deles. Você já deve imaginar o resultado da pesquisa, certo? Os vinhos mais caros pareciam muito superiores à similares mais baratos!
Por se tratar de algo inconsciente, não existe uma técnica ou um segredo para escapar do efeito placebo de marketing. O que podemos fazer é utilizar nosso senso crítico no momento de tomada de decisões!
Apesar de produtos mais caros saltarem mais a nossa vista, podemos ser mais céticos e compararmos quesitos reais. Portanto, devemos nos atentar mais a informações nutricionais, ã composição de produtos e a sua fabricação, por exemplo.
Por fim, vale lembrar: bom senso nunca é demais. Um vinho de mil reais é melhor do que um de quinhentos, mas não 100 vezes melhor! Precisamos utilizar nossas experiências para conseguirmos recusar essas ofertas tão tentadoras e imperceptíveis.
Gostou do texto e quer saber mais sobre como o marketing pode moldar nossas escolhas inconscientemente? Esse post sobre o neuromarketing na redação publicitária pode te ajudar!
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