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5 erros comuns na hora de dar um feedback.

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Todos nós já escutamos falar da importância do feedback para uma empresa ou organização. Como ele é crucial para o desenvolvimento dos funcionários e para uma melhor dinâmica de trabalho. Mas sabemos de fato o que é o feedback?

Vamos aprender um pouco mais?

Feedback é um termo em inglês que, traduzido, significa “realimentar” ou “retroalimentar”, o que constrói a ideia de “dar um retorno”. E é disso que ele consiste: dar uma resposta a uma atitude ou comportamento com a finalidade de corrigir (feedback corretivo) ou gratificar (feedback positivo).

O termo se originou de uma prática comum na NASA quando eram lançados foguetes teleguiados, pois quando estes enviavam um sinal determinando sua localização, uma equipe analisava e enviava uma resposta em busca de redirecionar o foguete.

Agora você já sabe o que é, mas como ele pode ser aplicado em sua equipe?

3 Técnicas essenciais que vão te ajudar

Um feedback eficiente é aquele que:

  • Foca em uma atitude, mostrando o erro e estimulando o aprendizado
  • Aumenta a motivação para um melhor desempenho
  • Desenvolve um senso de responsabilidade

Mas para isso é indispensável que ele seja bem aplicado, o que exige um planejamento do que vai ser abordado e, principalmente, de como vai ser abordado. Por isso existem várias técnicas para aplicar um bom feedback e vamos ensinar algumas delas:

  • Ação Impacto -> Reação

Essa técnica consiste em mostrar ao funcionário como o comportamento dele gerou uma sequência de ações que podem ter sido prejudiciais ou benéficas para a empresa. Dessa forma, com uma visão mais global, ele é capaz de entender que mesmo suas pequenas ações influenciam no bem estar geral e, portanto, se sente mais motivado e comprometido a ter um bom desempenho.

  • Feedback Sanduíche

Uma das técnicas mais populares, prega que deve-se alternar comentários positivos e negativos, como em um sanduíche. Ou seja, começando por observações positivas, para deixar a pessoa mais aberta ao que você tem para dizer; no “recheio” o feedback de fato; e para fechar, mais comentários positivos, dessa maneira a conversa não acaba em um tom negativo.

É importante lembrar que é indispensável ter um cuidado especial com a maneira como você se expressa nessa técnica. Porque basta unir um comentário positivo a um negativo com “mas” e tudo o que foi dito antes dele é anulado.

Expressões como “mas” e “porém” causam a sensação de que o que foi dito anteriormente não é sincero, e assim, ao contrário de cumprir o seu propósito de motivar, o feedback pode acabar desmotivando o funcionário.

  • Pergunta

O uso de perguntas não chega a ser uma técnica em si, mas pode servir de apoio para todas elas. Deve ser desenvolvido em forma de diálogo, pois assim as soluções propostas e as conclusões discutidas não são ditadas, mas sim formadas em uma cooperação entre quem está aplicando o feedback e quem está recebendo.

Sendo assim, as perguntas são importantes para conhecer e entender as opiniões dos funcionários. Frases como “você concorda?” e “o que você acha disso” são muito úteis para estabelecer o diálogo e outras como “como você acha que posso te ajudar?” e “o que podemos fazer a respeito?” podem ajudar na hora de formular soluções.

Agora que você já sabe que deve se planejar e conhece algumas técnicas, é importante conhecer os erros mais comuns que acontecem durante um feedback. Afinal queremos evitá-los, para que todos tenham a melhor experiência possível.

O que não fazer durante um feedback?

Como falamos acima, um bom feedback tem a finalidade de motivar os membros e desenvolver um senso de responsabilidade. Mas para isso é muito importante se planejar e ficar atento para não cometer esses erros:

  • Perder o timing

O feedback é focado em uma ação ou atitude específica, logo é necessário que ele não se distancie muito do ocorrido, ou perderá o timing. Aplicar um feedback fora do timing pode ser confuso para o funcionário, já que ele pode não se lembrar mais do comportamento que está sendo abordado.

Isso dificulta o diálogo, impede a criação do senso de responsabilidade e pode inclusive deixar quem está aplicando o feedback sem embasamento. O correto é aplicar o feedback bem próximo do ocorrido, assim o funcionário sabe exatamente o que está sendo abordado e terá mais segurança de entrar no diálogo.

  • Não se embasar

Para que seja efetivo é necessário que quem esteja recebendo o feedback se identifique com o que está sendo dito e o entenda como uma oportunidade de se aperfeiçoar e não como uma crítica. É essencial que haja embasamento e que seja claro.

Quando mal embasado, dificulta a identificação e, portanto, dificulta que o funcionário perceba seu erro e proponha soluções para ele, já que não vai estar motivado para mudar. Então é importante que durante o seu planejamento você reúna argumentos e exemplos que demonstrem o seu ponto, em busca de deixar o feedback o mais claro possível.

  • Monólogo

Como foi falado anteriormente, é interessante criar um diálogo e gerar a ideia de construção colaborativa. Quando isso não é cumprido, o membro não se sente parte das soluções propostas e pode não estar de acordo com o que é apontado, o que impede a motivação para se aperfeiçoar. Um monólogo também impede que o funcionário se pronuncie caso não se identifique com o que está sendo falado.

Para evitar isso é importante manter um espaço aberto para ambas as partes se expressarem e construírem juntas o que precisa ser discutido, e um grande aliado nessas horas é o uso de perguntas. Assim ambos se sentirão confortáveis para concordar, discordar e propor soluções.

  • Feedback coletivo

Esse erro é um dos mais graves, pois se essa é uma prática específica e pessoal, aplicá-la coletivamente a torna genérica e vaga. Ao propor uma discussão em frente a toda a empresa, é muito provável que os funcionários não se identifiquem com o que está sendo falado, prejudicando o desenvolvimento do senso de responsabilidade.

Por isso é indispensável que seja individual, um momento particular, dessa forma é mais fácil apontar o comportamento a ser corrigido e o membro se identifica mais, se sentindo mais motivado a pensar uma solução.

  • Não separar profissional e pessoal

Isso é um problema que aflige qualquer relação profissional e pode ser ainda mais prejudicial nessa situação. Se quem aplica o feedback não o faz com profissionalismo, é bem provável que o funcionário receptor das críticas as levem para o lado pessoal. Esse tipo de feedback não desperta a motivação para se aperfeiçoar, servindo apenas para incitar um mal relacionamento entre quem aplica e quem recebe.

Para contornar esse problema é essencial que o aplicador esteja embasado em situações profissionais e acontecidas exclusivamente no âmbito da empresa. O objetivo é que o funcionário identifique seu comportamento como prejudicial ao funcionamento da corporação e não como uma crítica pessoal.

Lembrete!­­­

Quer saber mais sobre o assunto? Esse texto conta sobre como é importante estar aberto para receber feedbacks dos seus clientes, e ilustra quais são as vantagens e o impacto para o seu negócio.

Agora que você já sabe qual a melhor maneira de aplicar um feedback, não se esqueça de colocar em prática, pois afinal, feedback é treino!

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