Entenda porque o Facebook mudou e como se dar bem mesmo com o novo algoritmo!

Por muito tempo, o Facebook foi o queridinho dos social media. Sendo uma plataforma que possibilita o diálogo com um público muito amplo e diverso, a rede foi o foco de quase todas as empresas como uma estratégia de divulgação e interação com os seus consumidores.

E se eu te contar que essa estratégia pode parar de ser tão efetiva?

De tempos em tempos, todas as redes sociais passam por atualizações, ganham novas funções e sofrem várias mudanças no seu algoritmo. Mas o que isso muda para as empresas? As novas mudanças caminham para um Facebook cada vez menos favorável à divulgação empresarial.

Quer entender um pouco mais de como essa alteração pode influenciar na sua estratégia nos negócios? Dá uma olhadinha nos pontos que nós separamos para você neste texto!

Primeiro de tudo, o que é um algoritmo?

Algoritmos estão  presentes em todas as maiores redes hoje em dia e, basicamente, ditam o modo como aquela plataforma irá funcionar. Assim, eles se configuram como complexas fórmulas estabelecidas pelas companhias.

Essas fórmulas trabalham priorizando certas postagens de acordo com que a rede julga ser mais  relevante para o usuário que verá aquele feed, de forma a não mostrar todos os posts exatamente na ordem em que são compartilhados.

Os desenvolvedores argumentam que tais algoritmos têm o objetivo de sempre tornar a experiência do usuário melhor, dando preferência – no caso do Facebook, por exemplo – a postagens de amigos que eles consideram mais relevantes, em detrimento de conteúdos de páginas empresariais.

Contudo, aqueles que usam a rede como uma plataforma de divulgação e distribuição de conteúdo entendem que essa fórmula possui também outras motivações. Uma dessas motivações seria poder controlar a distribuição de posts para poder vender um modo de impulsionar e distribuir melhor sua postagem, ou seja, ele também é usado para gerar lucro.

Quais novidades que o Facebook traz?

O Facebook já utilizava um sistema de algoritmo conhecido, o qual tinha uma série de pontos que faziam com que uma publicação fosse mais ou menos vista pelo seu público. Dá uma olhada em quais pontos eram levados em conta:

• Interesse do usuário;
• Tempo nas postagens;
• Uso dos recursos;
• Interação com os amigos.

Mas uma crescente utilização da plataforma como um local de distribuição de conteúdo por muitas empresas não deixou seus desenvolvedores muito contentes. Mark Zuckerberg afirmou: “Uma vez que há mais conteúdo público do que posts de amigos e da família, o feed afastou-se da coisa mais importante que o Facebook pode fazer: ajudar a nos conectarmos uns com os outros”.

Isso levou a uma alteração do modelo que nós já havíamos aprendido a utilizar nos últimos tempos. As mudanças foram bem mais significativas para quem usa essa ferramenta como trabalho do que para usuários padrão. Olha só o que o Mark mudou:

• Ao invés do anterior critério de reação e interação nas publicações para rankear os posts no feed, a rede vai distribuir para cada usuário o conteúdo que ela acredita que ele irá gostar, mesmo sem tanta interação.
• Em um “golpe” às empresas, os posts de amigos e família serão priorizados e será diminuído o alcance das postagens de páginas. Assim, existirão mais grupos e família e menos empresas, marcas e canais de comunicação na sua página principal.

Mas calma, agora vamos falar de prática

Mas o que tudo isso quer dizer na prática, quando você estiver fazendo o calendário editorial da sua página? As mudanças infelizmente não trarão consequências muito positivas para as empresas:

• Alcance orgânico cada vez menor, mas não pra todo mundo.

Como os amigos e família serão priorizados, infelizmente, o número de  seguidores da sua página que receberá seus post será bem menor. Isso é uma consequência direta das mudanças realizadas, mais ainda há quem escape dessa.

As grande marcas, com muitas curtidas, não perceberão uma decaída significativa em suas métricas do Facebook. Mas porque isso acontece? Como elas já estão bem consolidadas, seu conteúdo é considerado de relevância  e, assim, a rede vai deduzir que o usuário gostaria de ver aquele post.

Contudo, micro e pequenas empresas – que não possuem tal posição dentro da rede social – vão sentir uma queda muito mais significativa nas métricas. Esse fenômeno deve acontecer ainda mais com aqueles que apresentam um conteúdo mais expositivo, que não permite muitas interações.

O que pode ser feito para driblar essa situação?

A pergunta  que vem à mente depois de se deparar com esse  cenário para o presente e para o futuro do Facebook é: “Ok, mas que que eu posso fazer para continuar bem na rede?”. Existem alguns pontos que podem te ajudar:

• O esforço pelo “sininho”

O Facebook possui uma opção de marcar páginas com um sininho para que o usuário receba notificações sempre  que aqueles conteúdos forem postados. Você pode usar essa ferramenta a seu favor!

Incentivar seus seguidores a acionar o sininho pode te ajudar bastante a manter seus fluxo de alcance, ou até aumentá-lo. Com as notificações ativadas, seu conteúdo virá primeiro, junto dos amigos/familiares.

• Entenda seus viewers mais do que nunca!

Se o Facebook está buscando cada vez mais entender os perfis de seu usuários para prever o seus gostos e preferências, é hora da sua empresa também focar nas suas Buyer Personas e em como fazer posts que sejam compatíveis com suas preferências!

Pense sempre nos perfis com que você já interage e – principalmente – aqueles com que você gostaria de ter uma troca maior na plataforma! O foco é integrar os conteúdos que você precisa divulgar com aqueles que já são preferência do seu público.

• Procure a interação sempre  que puder.

Mesmo com as alterações que  aconteceram nessa virada do ano, possuir uma postagem com alto grau de interação ainda é algo que pode te ajudar, e muito!

Não quer dizer que você deva colocar todos os posts com alguma chamada para comentários, compartilhamentos ou diferentes reações – o algoritmo consegue perceber esse movimento forçado e irá sabotar os posts. Mas um equilíbrio entre os conteúdos, tendo sempre esse dado da interação em mente, é muito bem vindo!

• Não tenha medo de investir em novos espaços!

Por fim, divulgar sua marca através do Facebook não é uma máxima incontestável, longe disso. Existem vários outros espaços onde você pode trabalhar e atingir resultados, por vezes, melhores ainda! O  Linkedin pode ser visto como um deles.

Uma rede pensada justamente para o meio de negócios, ela pode ser (dependendo do nicho da sua empresa) ainda mais eficiente que o Facebook. O movimento do Facebook de “excluir” páginas empresariais deve continuar e o Linkedin, na opinião de muitos marketeiros, pode ser uma boa alternativa!

Agora que você já sabe tudo sobre as mudanças da rede mais popular do mundo, está pronto pra botar a mão na massa! Analise seus calendários atuais e busque atualizá-los da melhor forma possível.

Gostou da dica e quer se inteirar mais sobre o Linkedin? Dá uma olhadinha nesse artigo do nosso Blog que explica um pouco mais sobre a rede!